Aplicações do ouro
As aplicações do ouro, já vem desde a antiguidade. O ouro é utilizado como moeda de troca desde 3000 a.C.. No entanto, só em finais do século XVIII é que adquiriu um estatuto monetário universal. A maior parte do ouro produzido em todo o mundo é absorvida pelos próprios estados, para cunhagem de moeda e principalmente para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais internacionais. Estima-se que mais de metade de toda a produção mundial de ouro tenha este destino.
As maiores aplicações não monetárias do ouro são decorativas e funcionais. Os usos decorativos incluem a joalharia, aplicações em indústria, adornos religiosos, etc. As aplicações funcionais existem na indústria electrónica e aeroespacial. É comum realizar eletrodeposições de ouro em componentes electrónicos, escudos de calor, díodos, circuitos impressos ou pinos de ligação. Os filmes de ouro muito finos têm uma excelente refletividade ao infravermelho, uma boa resistência à corrosão e garantem um baixo ruído de contacto. Também se utiliza ouro em ligas destinadas a próteses dentárias, contatos eléctricos, equipamento químico, fotografia, etc.
Uso contemporâneo do ouro
Contemporaneamente, o ouro tem sido usado na Ourivesaria, como Moedas e Barras de ouro. Servem não só para adornar mas como moeda de troca e investimento.
Maioria dos Bancos centrais, Bancos de investimento e Fundos de investimento possuem reservas de ouro. Portugal está na 13ª posição a nível de reservas deste metal precioso.
Sendo as Moedas de Ouro e Barras de Ouro, consideradas investimento, existe legislação nacional e europeia, a apoiar a poupança por esta via.
Reserva de Valor
Entre 1870 e 1914, vigorou o “padrão-ouro”. Na verdade este foi o primeiro sistema monetário internacional e uma ideia prévia de globalização. O padrão-ouro era a forma como cada país garantia a sua riqueza. Os Países passaram a poder emitir a chamada moeda-papel. No entanto teriam de possuir reservas para trocar o papel por ouro .
Em 1944 foram estabelecidos novos acordos, que não obrigavam os diferentes países a terem o metal dourado, como garantia.
Em 1999 foi feito um acordo entre o Banco Central Europeu (BCE) a o na altura Eurozona (os bancos centrais dos 15 países da Comunidade Europeia), em que também fizeram parte, a Suécia, o Reino Unido e a Suíça. Estes representavam 45% das reservas mundiais de ouro.
O acordo estabeleceu que o ouro é uma importante reserva monetária global. Foi acordado em limitar as vendas de reservas em Ouro. Esse acordo tinha um limite temporal e mesmo depois dele ter terminado, não houve vendas de ativos, dando a indicação a todos os mercados, de que manter reservas em ouro assumiu uma estratégica de valorização das reservas. Os EUA, o Japão, a Austrália, o FMI e BIS-Banco de Compensações Internacionais, mesmo sem terem participado ou assinado o acordo, anunciaram que também iriam cumprir com os princípios do acordo e iriam manter suspensa a venda de ouro.
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